• 30º Conselho da IRENA analisa implantação de energias renováveis até 2030


    O 30º Conselho da Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA) decorre desde hoje, em Abu Dhabi (EAU), e insere-se no âmbito do regime estatutário da organização multilateral sobre a troca de experiências nacionais e explorar opções para fortalecer a cooperação internacional e o acesso ao investimento necessário para expandir a implantação de energias renováveis até 2030.
    Nesta reunião, em que participa o Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de Angola nos Emirados Árabes Unidos na qualidade de Representante Permanente junto da IRENA, Júlio Maiato, analisa o grau de ampliação da industrialização verde através de minerais críticos e cadeias de abastecimento de energia renovável.
    Constam ainda na agenda, o relatório anual da implementação do Programa de Trabalho e Orçamento de 2024-2025 e a proposta do Orçamento para 2026-2027 e a Estratégia de Médio Prazo 2023-2027, assim como sobre o estado da cobrança das contribuições obrigatórias dos membros.
    No encontro da IRENA, que é presidida pela Costa Rica, participam mais de 350 representantes de países membros que estão a analisar o progresso e orientar as prioridades em apoio à meta global de triplicar a capacidade de energia renovável.
    Angola, como membro da organização, tem destacado nestas reuniões as prioridades que o Governo angolano atribuiu ao processo de transição energética num esforço que ajuda na promoção e atracção de investimentos.
    O 30º Conselho da IRENA é realizado em antecâmara da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que terá lugar em Belém, no Pará, Brasil, de 10 a 21 de Novembro de 2025. Esta será a primeira vez que a conferência acontecerá na região amazónica, destacando o papel essencial das florestas tropicais na regulação do clima global.
    Além disso, a IRENA prepara a sua 16ª Assembleia, de 11 a 12 de Janeiro de 2026 em Abu Dhabi, em que os Ministros e Representantes de alto nível vão efectuar o balanço do progresso global e orientar as prioridades da transição energética para o ano de 2027.